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Eje Futuro - Page 74

  • O imperativo da homogeneidade étnica

     

    Guillaume Faye, “l’Archéofuturisme”, L’Aencre, 1998

    Um dos preconceitos mais correntemente conhecidos é que a indulgência para com os imigrantes, que o anti-racismo militante, a discriminação positiva, etc., estão de acordo com a “tradição humanista europeia”. Desse modo, os “direitos do homem”, abusivamente atribuídos a esta tradição humanista, opôr-se-iam aos riscos de tirania e de fascismo induzidos pelas doutrinas da preferência nacional ou da preferência étnica. Trata-se de um desvio de tradição. Os “direitos do homem” são um simulacro desfigurado do humanismo clássico. É necessário esclarecer, pelo contrário, que o humanismo clássico, e nomeadamente o grego, defende a Cidade como um conjunto étnico homogéneo. Inversamente, o humanitarismo multi-étnico opõe-se frontalmente à tradição democrática greco-europeia e não pode senão desembocar únicamente na desarmonia social e no despotismo.
    É mérito dos trabalhos do Círculo Nação e Humanismo de Yvan Blot, sobretudo com os estudos que este último consagrou a Aristóteles, ter mostrado que as raizes da democracia e do viver em conjunto da filosofia política grega eram fundadas sobre as noções de homogeneidade de origem da Cidade, e na de separação rigorosa entre os cidadãos e os metoikoï, os estrangeiros.
    Na sua Política, Aristóteles define em primeiro lugar a noção de apátrida, de “cidadão do mundo”, muito em voga na ideologia cosmopolita moderna, ou seja do indivíduo abstracto e desenraizado que tem o direito de se instalar onde bem lhe parece.
    “A Cidade faz parte das coisas naturais e o homem é por natureza um animal político.” Aquele que não tem pátria é, por um lado, um ser degradado, e por outro, um ser que está abaixo das normas humanas. Ele é como aquele que é insultado por Hómero, sem linhagem, sem lei, sem lar”, afirmava o filósofo grego.
    “Na democracia ateniense clássica, onde o imposto directo não existia porque era considerado como tirânico, só os “métécos” (metoïkoï, estrangeiros residentes, uma expressão pejorativa) pagavam uma contribuição, o preço da sua aceitação na Cidade. Concepção totalmente oposta à nossa que presenteia os estrangeiros com prestações sociais e facilidades recusadas aos cidadãos.
    O respeito dos Gregos para com as Leis (oï nomoï) da Cidade teria sido incompatível com uma declaração universal dos direitos do homem abstracta e desenraizada, bem como com a infracção permanente às leis da República, que constituem as regularizações administrativas de clandestinos ou a recusa de expulsão dos delinquentes, por humanitarismo; o que constitui um acto tirânico para com os cidadãos e o legislador democrático.
    Périclès, que não se pode suspeitar de pré-fascismo, reforçou em Atenas a noção considerada hoje diabólica de preferência nacional ou, de forma mais exacta, preferência étnica. Rejeitando qualquer noção de direito do solo (é Ateniense quem nasce em Atenas), reforçou pelo contrário o direito do sangue. Fez votar que, para ser Ateniense, a criança devia ter os seus dois pais, e não somente um, de cidadania ateniense. Na época, os tiranos, como em Siracusa, haviam considerado utilizar o direito do solo, ou seja, naturalizar profusamente os estrangeiros, para submergir o povo autóctone e abulir toda a hipótese de democracia. É o que se passa hoje. Se, num diálogo imaginário, Périclès encontrasse os líderes imigracionistas actuais franceses, chamar-lhes-ia, provavelmente, aprendizes-de-tiranos.
    Os Gregos inventaram a noção de filia, pertinentemente definida por Jean-Marie Le Pen durante um colóquio como “a fraternidade, a benevolência hierarquizada, uma espécie de amizade que une os cidadãos entre si, de acordo com a ordem natural [… ] ela exerce-se antes de mais na família, depois na relação com os amigos, seguidamente com os compatriotas.” Conforme Aristóteles “é claro que vale mais passar o dia com os amigos e pessoas excelentes, do que com estrangeiros e recém-chegados.”
    Esta filia grega opõe-se evidentemente aos preceitos evangélicos impraticáveis do “todos os homens são meus irmãos”. A filia grega é humanista, porque é desigual, hierarquizada, conforme com a natureza. Prefiro o meu irmão de sangue ao estrangeiro, mas nunca pensaria a fazer mal ao estrangeiro amigável. E ele agirá da mesmo maneira para comigo, na sua própria comunidade, no seu país. O humanismo desigual respeita a ordem natural; não mente. O humanitarisme igualitário e utópico mente. Ele conduz à tirania, esse inferno pavimentado de boas intenções.
    Esta tirania que corremos o risco de conhecer em breve, no seguimento ao possível eclodir de uma guerra étnica… evoca Aristóteles também, essa guerra civil, e detecta as mesmas causas de forma idêntica, propondo uma definição étnica, ou seja humanista, clássica da Cidade: “Na mesma medida em que os cidadãos não respiram o mesmo ar, também é factor de guerra civil a ausência de comunidade étnica.” O mesmo que dizer que uma cidade não se forma a partir de uma massa de pessoas tomadas aleatoriamente. É por isso que, entre os que têm, até ao presente, aceite estrangeiros para com eles fundar uma cidade ou para os integrar na cidade, a maior parte conheceu guerras civis”. Boa descrição das questões actuais, velha de 2400 anos…
    Ainda de acordo com Aristóteles, uma cidade harmoniosa não pode ser senão fundada sobre o parentesco étnico e cultural. Na sua obra histórica e filosófica, Aristóteles enumera, como Thucídides, todos os desastres a que conduziu o acolhimento excessivo de estrangeiros e o direito de asilo sistemático nas cidades gregas: os Samos acolhidos pelos habitantes de Zancle e que são perseguidos pelos seus hóspedes, as pessoas de Amfipolis perseguidos pelos colonos de Chalcis, os quais eles haviam imprudentemente aceite, os de Siracusa à beira de uma guerra civil com os mercenários estrangeiros que eles haviam recrutado, a mesma situação em Bizâncio, a mesma coisa em Antissa, onde os refugiados Chios, tornaram-se sediciosos, ainda são persiguidos militarmente. Tenhamos em mente que um povo demasiado acolhedor pode vir a ser perseguido na sua própria casa. Viu-se isso no Kosovo sérvio. Vê-lo-emos talvez, para começar, em certas províncias da França.
    Todo o humanismo, histórico ou filosófico da Antiguidade clássica, não cessa de repetir esta evidência de que o humanitarisme moderno esqueceu: misturar os povos é contrário à harmonia humana e divina. Aristóteles explica “assim como à guerra, a travessia de riachos negligenciáveis desloca as falanges, do mesmo modo, qualquer heterogeneidade numa cidade provoca conflitos interiores”. Jean-Marie Pen disse, comentando Aristóteles, durante o colóquio supracitado “uma cidade deve, por conseguinte, ser homogénea dado que descansa sobre a liberdade cidadãos.” Só as tiranias, como os Impérios do Oriente ou do Egipto podem se permtir ter povos heterogéneos sob a sua autoridade.”
    A verdade é que a heterogeneidade actual da população francesa mina totalmente as bases da liberdade (e da “república” no sentido romano), pondo em causa a democracia, introduzindo privilégios sociais impróprios e injustiças, destruíndo a universalidade da lei, introduzindo os regulamentos comunitários específicos. Para o humanismo clássico – que esquecerá o Baixo-Império Romano em proveito do universalismo cosmopolita cristão – o fundamento da liberdade dos cidadãos é a homogeneidade da Cidade. A tirania de tipo oriental do final do Império Romano estava vinculada em grande parte, como o mostrou André Lama (Dieux et des Empereurs, EDE) ao seu excessivo mosaico étnico. Querer conciliar, como se acredita hoje, uma França multirracial e uma França democrática, é uma ilusão, é querer casar a carpa e o coelho. Como viu Aristóteles, uma cidade multi-étnica conduz quer à tirania quer à a anarquia.

  • Etnonacionalismo contra multiculturalismo

    Etnonacionalismo contra multiculturalismo

     

    El debate entre Alain de Benoist y Guillaume Faye sobre el multiculturalismo

    La entrevista con Alain de Benoist y el texto de Guillaume Faye que presentamos a continuación, representan las corrientes  multiculturalistas y etnonacionalistas de la Nueva Derecha europea, las posiciones ideológicas que de Benoist y Faye defienden en esos dos textos no solo son emblemáticas de las diferentes estrategias que actualmente dividen a los intelectuales nacionalistas europeos, y de sus luchas contra los problemas del pluralismo, del culturalismo y el mundialismo, sino también de las dificultades inherentes en la lucha política a favor del renacimiento europeo.

    Como parte de la reciente polémica sobre la decisión de Jacques Chirac de prohibir la utilización del velo islámico en las escuelas publicas francesas, estos textos aparecieron en la revista de la asociación Terre et Peuple, una de los muchas escisiones del Groupement de Recherche et d'Etudes pour la Civilisation Européenne (GRECE). Fundado en 1968, los nacionalistas anti-liberales del GRECE creían que el orden americanocéntrico impuesto sobre Europa en 1945 -- con sus practicas sociales etnocidas y su totalitarismo capitalista del homo dollaris uniformis' --   nunca seria superado si sus oponentes seguían utilizando los planteamientos ideológicos desacreditados de Vichy, del nacionalcatolicismo, del monarquismo o del neofascismo, que no tuvieron ni el mas mínimo impacto sobre el entorno político de posguerra. Tomando algunas ideas de la Izquierda, los jóvenes fundadores del GRECE abandonaron esas formas antiguas de anti-liberalismo por un "Gramscismo de derechas", que pretendía subvertir metapoliticamente el orden liberal en el mundo de la cultura y las ideas.

    Debido a los principios igualitarios que fundamentan la cosmovisión anti-nacionalista del liberalismo, los "realistas biológicos" del primer GRECE intentaron popularizar lo qué la ciencia contemporánea tenia que decir en contra de esos principios. Sin embargo, su metapolítica anti-igualitaria fracaso en influenciar el discurso dominante, que no se movió ni un ápice de sus principios cardinales. Una vez que esto fue evidente, los grécistas comenzaron a re-pensar su estrategia cultural y a utilizar un método menos agresivo. Cuando lo utilizaron, gradualmente descartaron y abandonaron su realismo biológico por un "etnopluralismo" que permitiría legitimar la identidad biocultural europea en el nombre de la defensa de la heterogeneidad cultural. Esta nueva estrategia se baso en la creencia de que el etnopluralismo, cuyo principio de autodeterminación había ganado prominencia en los movimientos de descolonización y anti-imperialistas de las décadas previas, podría ser utilizado para defender la integridad racial/cultural de los pueblos europeos ("si los pueblos del Tercer Mundo tienen derecho a la autodeterminación, también lo tienen los europeos").

    El etnopluralismo del GRECE tomo forma en dos slogans: la causa de los pueblos y el derecho a la diferencia, ambos de difícil traducción al inglés, pero que implican que la humanidad "solo permanecerá saludable sí su diversidad cultural es defendida" del ataque de las fuerzas homogeneizantes del mercado mundial (el derecho a la diferencia) y sí se le permite a cada pueblo retener su distinta identidad cultural" (la causa de los pueblos). Luego, esas ideas se difundieron entre los movimientos nacionalistas del continente, Le Pen, Haider, Fini y numerosos partidos parlamentarios y grupúsculos nacionalistas a lo largo del continente comenzaron a emplear alguna variante de ellas para justificar su defensa de la herencia biocultural europea. El exíto de esos slogans parecía sugerir que era mas sabio promover la supervivencia de la cultura europea en base al acuerdo que en el conflicto, utilizando eslogans congruentes con ideas liberales, aun cuando no concordaran con los objetivos liberales, los nacionalistas anti-liberales podrían dirigir el discurso dominante contra sí mismo.

    Esta "estrategia de persuasión", sin embargo, fue demasiado lejos para el GRECE, en el proceso de la defensa de heterogeneidad humana y de la causa europea, algo comenzó a cambiar en su política cultural, el etnopluralismo evoluciono hacia algo mas que una estrategia. Eventualmente, se convirtió en el centro de su metapolítica, preparo la vía para la aceptación posterior del Multiculturalismo, la inmigración tercermundista y esos principios comunitaristas norteamericanos justificatorios de las sociedades multirraciales balcanizadas. En vez, de librar una batalla contra las medidas anti-europeas del orden de posguerra, el etnopluralismo del GRECE, acepto la idea liberal de que todos los pueblos son de igual valor y luego el actual discurso multiculturalista.

    Esto nos introduce a Guillaume Faye. Con una pluma tan poderosa como la de su antiguo camarada, él ahora desafía la idea de Benoist de que la inmigración tercermundista se ha convertido en una faceta innegable, y por ende incontestable de la existencia europea y que debe ser tratada en formas que la reconozcan como tal. Como un numero importante de ex-grécistas (tales como Robert Steuckers, Pierre Vial, Pierre Krebs, etc.), Faye continua escribiendo, hablando y agitando no solo en defensa de la herencia cultural y comunitaria europea, sino también de la tradicional homogeneidad racial de sus tierras. Él rechaza cualquier compromiso con el igualitarismo liberal, lo que le ha llevado a enfrentarse al discurso "diferencialista" del GRECE. Al asumir los postulados liberales que ahora constituyen la doctrina del etnopluralismo, Faye dice que el GRECE se convertido en cómplice de las elites gobernantes, cuya propia variante del etnopluralismo justifica la des-europeización que ocurre actualmente a través de la inmigración masiva y el libre mercado.

    He aquí, en estos textos que reflejan el multiculturalismo de Benoist y el etnonacionalismo de Faye, los dos antagonistas anti-liberales mas prominentes de la Nueva Clase europea y sus diferencias en su común oposición al mundo hibridizado del Nuevo orden liberal.

    * * *


    Entrevista con Alain de Benoist

    Terre et Peuple:La presente discusión sobre si se le debe permitir a las mujeres musulmanas llevar el velo en la escuela ha revivido el debate sobre el comunitarismo. En numerosos libros y ensayos publicados durante años, particularmente en las columnas de Eléments, frecuentemente has tomado posiciones ideológicas contrarias a las sostenidas por la mayoría de tus lectores. Quiero comenzar esta entrevista preguntándote si han habido cambios fundamentales en nuestra sociedad [desde el fin de la Guerra Fría, cuando fue la última vez que tomaste una posición en publico sobre este tema], y si el movimiento identitario puede o no dar una respuesta correcta a esta problemática pero crucial discusión.


    Alain de Benoist:Yo siempre he tomado posiciones contrarias a las de aquellos que no conocen o no entienden las mías. Pero admito que he cabreado a algunos al decir que la inmigración es un hecho, que ya no es una opción, y que al comprometernos en una batalla, debemos pelearla en su terreno especifico, no en el que nosotros preferiríamos pelear. . .

    ¿Qué ha sucedido en los últimos 14 años? Han empeorado las patologías engendradas por una inmigración masiva e incontrolada. Esas patologías le han hecho la vida mas difícil a millones de personas, que no ven solución a esos problemas. Una consecuencia de esto es que ha ocurrido un cierto cambio de perspectiva. La idea indulgente de una Reconquista futura [en la que los europeos recuperarían militarmente las tierras y los espacios que han perdido a manos de los inmigrantes tercermundistas] ya no es creíble, excepto para unos pocos espíritus que no tienen idea del mundo en el que viven. Al mismo tiempo, nadie (con la excepción de la patronal) propone una mayor apertura de nuestras fronteras - las cuales, en ningún caso, detienen o garantizan nada. Si la cuestión del velo ha despertado una discusión tan acalorada, es solo porque le proporciona a la clase política una forma conveniente de tratar con un problema que no ha querido tomar en cuenta. No obstante, es probable que esta discusión no finalice. Por mi parte, la posición que tome sobre el tema en Le Monde en 1989, cuando todavía era posible escribir al respecto, no ha cambiado.

    Tienes razón al describir el tema como uno crucial. Pero porque es así, es importante no tratarlo con eslogans o fantasías. Para que el movimiento identitario este capacitado para responder a este desafió, necesitaría dejar de confundir la apariencia con la verdad y dejar de atribuir a factores étnicos lo que Karl Marx atribuyó a factores económicos. Sobretodo, el movimiento necesita repensar la noción de identidad, reconociendo que no es una esencia eterna que permite a sus portadores evitar el cambio, sino una sustancia narrativa que les permite permanecer fieles a si mismos, mientras que a la vez es una entidad cambiante.


    T&P: El fenómeno comunitarista abarca muchas realidades diversas (o al menos en su apariencia): comunidades formadas por inmigrantes extraeuropeos, comunidades basadas en la religión, preferencia sexual, o en identidades regionales, que ahora están experimentando un renacimiento. . . ¿Esas comunidades son de un valor comparable? Para un comunitarista, ¿es necesario aceptar a cada comunidad en el nombre del derecho a la diferencia?


    AdB: Empecemos clarificando nuestros términos. Primero, hay una noción de comunidad, que Ferdinand Tönnies desarrollo en oposición a su concepto de sociedad. En distinción a las relaciones mecánicas [o funcionales] de una sociedad, en la que la organización social esta basada en la individualidad y los intereses individuales, la comunidad define un modo de socialidad orgánica. En términos de Max Weber, esta noción es un tipo ideal, porque cada colectividad, posee rasgos que pertenecen a la comunidad o a la sociedad, en diferentes proporciones, por supuesto. Basado en el trabajo de Tönnies, pero haciendo referencia también a Aristóteles, ha nacido una escuela comunitarista de pensamiento, cuyos principales representantes son Alasdair McIntyre, Charles Taylor, y Michael Sandal. Esta escuela señala el carácter ficticio de la antropología liberal, en el sentido de que el liberalismo postula un individuo atomizado cuya existencia es anterior a sus fines, es decir, un individuo cuyas elecciones racionales y conductas son realizadas y motivadas fuera de un contexto sociohistórico especifico. Para el comunitarista, al contrario, son las fuerzas extra-individuales del entorno social o comunal  las que constituyen y motivan al individuo. La identidad, es pues, lo que nosotros escogemos ser antes de reconocer quienes somos, es ese zócalo heredado que define el horizonte de nuestros valores comunes y le da significado a las cosas de nuestro mundo. Como un valor moral específico, entonces, la identidad es anterior a cualquier concepción universal de justicia--aunque el liberal cree que tal concepción debe triunfar sobre cada sentido particularista del bien

    El comunitarismo, entonces, responde la disolución de las comunidades orgánicas y a la crisis del estado-nacion provocadas por el liberalismo, la sociedad liberal ya no es capaz de generar formas sustentables de socialidad. En reacción, comunidades de todos los tipos, heredadas o escogidas, ahora buscan reafirmarse en la vida pública y salir de la esfera privada, e individualista en la que el liberalismo había intentado confinarlas. . .


    T&P: ¿La legitimación sistemática de la diferencia realizada por el comunitarismo no lleva a un callejón sin salida? De hecho, ¿ciertas comunidades no rechazan la diferencia de las otras o buscan imponer su voluntad sobre las otras una vez que se vuelvan dominantes? ¿en el nombre de la diferencia, uno no se arriesga últimamente a negar su propia diferencia?

    AdB: El reconocimiento de la diferencia no es necesariamente angélical en sus efectos. Tampoco elimina el conflicto. El derecho a la diferencia o a la identidad es muy similar al derecho a la libertad: su abuso simplemente desacredita su uso, pero no su principio. En esto yo me opongo a [a la filosofa feminista] Elisabeth Badinter, que, al justificar "el derecho a la indiferencia", asume que cada vez que nosotros enfatizamos "nuestras diferencias a expensas de nuestros lazos comunes, creamos conflicto." Las identidades comunes pueden, de hecho, ser tan conflictivas como las diferencias: pensemos en la "rivalidad mimética" que el antropólogo René Girard ha analizado. El reconocimiento de la diferencia no descarta la necesidad de un cuerpo común de leyes (que, de hecho, es un pre-requisito para su existencia), tampoco es necesariamente incompatible con las nociones de ciudadanía o con el bien común. El deber del estado es asegurar el orden publico, no incitar al odio. Similarmente, una política que reconozca las diferencias demanda la reciprocidad. Aquel que me designa como su enemigo se convierte en mi enemigo. Quien promueva su diferencia negando la mía, abroga la generalidad del principio. Por esto es necesario crear un entorno en el que nuestras diferencias reciprocas sean reconocidas, lo que no será posible mientras la inmigración, el Islam, el fundamentalismo y el terrorismo sean considerados como lo mismo.

    Para entender qué es "el derecho a la diferencia", es necesario superar ciertos equívocos. En primer lugar, se trata de un derecho, no de una obligación. Al reconocer la diferencia, creamos la posibilidad de vivir de acuerdo a aquellos rasgos identitarios que consideramos esenciales, no para aislarnos en ellos o utilizarlos para mantenernos a distancia del resto. La diferencia no es un absoluto. Por definición, sólo existe en relación a otras diferencias, porque sólo nos distinguimos frente a aquellos que son diferentes. Lo mismo ocurre con la identidad: más que un individuo, un grupo no tiene una sola identidad. Cada identidad se constituye en relación a otra. Esto también sucede en la cultura: para crear su propio mundo de significados, no obstante, lo hace en relación a otras culturas. Las diferentes culturas no son especies incomparables, solo diferentes modalidades de la naturaleza humana. No confundamos lo universal con el universalismo.


    T&P: En tu opinión, ¿el comunitarismo es una respuesta efectiva al problema creado por la introducción de millones de extra-europeos a Europa? ¿la comunidad no es de hecho importante debido a que es función de un lugar y un tiempo específicos? Por ejemplo hay comunidades que son mas o menos dinámicas, especialmente en términos de natalidad. Dado el fracaso de la integración de los extra-europeos, la utopía de una Reconquista, y un comunitarismo que no podrá detener la bomba de tiempo demográfica, ¿no es esto suficiente para volvernos pesimistas?


    AdB:Primero, permíteme decir que si los hombres no encuentran una solución a sus problemas, la historia encuentra una para ellos. Segundo, la historia siempre esta abierta (lo que tampoco significa que todo es posible). Finalmente, al proponer un problema en un modo en el que pareciera no tener solución, no debe ser sorprendente que uno este condenado al pesimismo. Hoy, en Europa hay 52.2 [sic] millones de musulmanes (25 millones en Rusia y 13.5 en Europa Occidental), la mayoría de ellos de ascendencia europea [este argumento no me parece creíble - N. del. T]. El resto, hasta donde yo se, no son ni negros ni asiáticos. Si los europeos son menos dinámicos demográficamente, no es culpa de aquellos que no lo son. Si ellos ya no saben cual es su identidad, tampoco es culpa de aquellos que si. Frente a pueblos con identidades fuertes, aquellos que no tienen identidad podrían reflexionar sobre porque han perdido su identidad. Así, ellos podrían observar cómo la expansión planetaria de los valores del mercado o de la naturaleza del nihilismo Occidental son causas de esa perdida de identidad. En una época de desterritorializacion general, también podría ser útil pensar la identidad en modos que ya no dependan del lugar. Personalmente, yo concedo más importancia a lo qué los hombres hacen, que a aquello que presumen ser. . .

    ¿La causa de los pueblos?

    Guillaume Faye

    La causa de los pueblos [del GRECE] es un eslogan ambicioso. Fue concebido inicialmente en un espíritu politeísta para defender la heterogeneidad etnocultural humana. Pero ha sido reclamado por ideologías igualitarias y por la doctrina de los derechos humanos, que, exaltando un mundo utópico multicolor, intentan inculpar a los europeos por haber "victimizado" al Tercer Mundo.

    El fracaso de una estrategia

    Cuando los identitarios [del GRECE] tomaron el concepto de la causa de los pueblos a principios de 1980, fue en el nombre del etnopluralismo. Esta "causa", sin embargo, fue poco mas que una artimaña retórica para justificar el derecho de los pueblos europeos a retener su identidad frente a un sistema mundial que deseaba hacer americano a todo el mundo. Para resistir las fuerzas de la desculturacion, se esperaba que los europeos, como los pueblos del Tercer Mundo, retuvieran el derecho a sus diferencias [le droit àla différence] -- y sin tener que sufrir la acusación de racismo. Así, el slogan asumía que todos los pueblos, incluso los europeos, poseían ese derecho. Pero pronto el cosmopolita Pierre -A. Taguieff [uno de los principales estudiosos antifascistas sobre la Nueva Derecha] argumento que era un "racismo diferencialista" [en el que la diferencia cultural, al contrario que el color de piel, se convertía en el criterio para la exclusión].
    En retrospectiva, la estrategia de la Nueva Derecha que parecía completamente centrada en la causa de los pueblos, el derecho a la diferencia y el "etnopluralismo", se ha vuelto en contra de los identitarios. Es mas, es irrelevante a la condición actual de Europa, que esta amenazada por una masiva invasión extra-europea y por un Islam conquistador alentado por nuestras elites etnomasoquistas.
    Reclamada por la ideología dominante, utilizada contra los identitarios, y tangencial a los problemas actuales, la estrategia etnopluralista del GRECE es un desastre metapolítico. También retiene parte del viejo prejuicio Marxista y cristiano de izquierda sobre la "explotación" europea del Tercer Mundo. Como ha mostrado el africanista frances Bernard Lugan respecto al Africa negra, este prejuicio esta basado en poco mas que ignorancia económica. La causa de los pueblos esta asociada con un altruismo para-cristiano que demoniza nuestra civilización, acusándola de haber destruido todas las otras, y lo hace en el mismo momento en que esas otras civilizaciones están ocupadas preparando la destrucción de nuestra civilización.  
    Sobre el "derecho a la diferencia". . . ¿Que derecho? ¿No hemos tenido suficiente lloriqueo kantiano [sobre derechos abstractos] durante los últimos dos siglos? Lo único que existe es la capacidad para ser diferente. En el proceso selectivo de la Historia y de la Vida, todos tienen que hacer lo suyo por si mismos. No hay protectores benevolentes. Este derecho a la diferencia, es reservado para todos menos para los europeos, que [en el nombre del multiculturalismo o cualquier otra ideología cosmopolita] son invitados a abandonar su identidad biológica y cultural. 
    Este eslogan implica otro peligro: puede degenerar en una doctrina --  multiculturalismo -- que legitima la existencia de enclaves extra-europeos en nuestras tierras. Visualiza una Europa con comunidades de extranjeros, particularmente musulmanes, que, por obvias razones demográficas, jugaran un rol cada vez mas importante en nuestras vidas. Esta amenaza a nuestra identidad es acompañada por argumentos sofistas que ridiculizan la "fantasía" de una posible reconquista. En este espíritu, se nos dice que tenemos que adaptarnos a una Europa multirracial. Yo, por mi parte, me rehuso a hacerlo. Tampoco estoy preparado para retroceder frente a un supuesto determinismo histórico [cuya meta es convertir a Europa en una colonia del Tercer Mundo].


    La vida es una lucha perpetua

    La causa de los pueblos se ha vuelto parte de la Vulgata de los "derechos humanos." Al contrario, la tesis neo-darwiniana del conflicto y la competición, que asume que solo los mas aptos sobreviven, le parece un vestigio de barbarismo a nuestros comunitaristas, pese a que este vestigio se corresponde con las leyes orgánicas de la vida. Esta tesis, que reconoce la acción de las fuerzas de la selección y la competición, es la única capaz de garantizar la diversidad de las varias formas de vida. 
    La causa de los pueblos es colectivista, homogenéizante e igualitaria, mientras que el "combate de los pueblos" es subjetivista, diferencialista y heterogéneo, concordante con las propiedades entropicas de la vida. En este sentido, solo el nacionalismo y las voluntades de poder en conflicto son capaces de sostener el principio afirmativo de la subjetividad de la vida. Por su noción igualitaria de que cada pueblo tiene "derecho a vivir", la causa de los pueblos prefiere ignorar las obvias realidades históricas por un objetivismo que desea transformar a los pueblos del mundo en objetos de una exposición de museo. Además, implica la equivalencia entre todos los pueblos y civilizaciones.  
    Este tipo de igualitarismo toma dos formas básicas: una que es expresada en un concepto homogenéizante pero mestizo de lo que significa ser humano (la "raza humana"), la otra intenta preservar a los pueblos y las culturas en la forma en la que un curador lo haría. Ambas rehusan a aceptar que los pueblos y las civilizaciones son cualitativamente diferentes. De allí, proviene la idea absurda de que uno tiene que salvar a pueblos y civilizaciones amenazadas (al menos si son del Tercer Mundo) en la misma forma en la que uno tiene que salvar una foca en peligro de extinción. En los procesos turbulentos de la selección en la historia, no hay espacio para la preservación --- solo lo hay para las subjetividades en competencia. En su tribunal, las doctrinas salvacionistas son simplemente inadmisibles.  
    La causa de los pueblos asume una solidaridad subyacente entre los pueblos europeos y los del Tercer Mundo. Una vez mas, esto no es sino una dudosa construcción ideológica, que los grécistas inventaron a principios de los años 80 para evitar la acusación de racismo. No tengo espacio aquí para refutar el mito de la "explotación" del Tercer mundo. Sin embargo, la explicación de sus miserias en crudos términos neo-marxistas, como si fueran debido a las maquinaciones del FMI, las trilaterales, el grupo Bilderberg, o algún otro Belcebú, no merece contestación.
    Según los medios o los catedráticos, la "cultura del otro" esta siendo atacada en Francia --- pese a que la "Afromania" esta en su momento mas álgido. Por otro lado, yo creo que no es exagerado decir que las influencias desculturizadoras de Estados Unidos ya no amenazan a Europa, sus peligros han sido superados por otros.


    Europa Primero!

    Yo respeto el destino de los Inuits, Tibetanos, indígenas del Amazonas, Pigmeos, Kanaks, Aborígenes, Beréberes, Saharianos, Indios, Nubios, los inevitables Palestinos, y de los pequeños hombres verdes del espacio exterior. Pero no esperéis lagrimas de cocodrilo de mi parte. Cuando la marea amenaza mi casa, solo puedo pensar en como resolver mi problema y no tengo tiempo para ayudar a los otros. Además ¿Cuando esos otros se han preocupado o han cuidado de nosotros? En cualquier caso, los peligros que amenazan su existencia son a menudo exagerados, especialmente en vista de su vigor demográfico, que, incidentalmente es debido a la medicina y a la ayuda económica europea -- y las mismas fuerzas europeas que supuestamente les han explotado también parecen haberles hecho prosperar (o, al menos reproducirse en cantidades imprecedentes).
    Si nuestros comunitaristas realmente quieren defender la causa de los pueblos, podrían empezar con los europeos, que ahora están bajo ataque de las fuerzas demográficas, migratorias y culturales de un Tercer Mundo sobrepoblado. Frente a esas amenazas, no nos encontrareis lamentándonos (como un cura) o simpatizando (como un intelectual) hacia la causa del "otro". "Nosotros solos" nos bastamos.
    Michael O'Meara, Ph.D., el introductor y traductor de esos textos, estudio sociología en la Ecole des Etudes Sociales en Sciences Sociales en París e Historia europea moderna en la Universidad de California. Su libro mas reciente es New Culture, New Right: Anti-Liberalism in Postmodern Europe.

    [Terre et Peuple 18 (Solticio de Invierno, 2003) / National Vanguard (11 de Mayo de 2004)]